Triste a cismar cá num canto só
Penso nos dias que se passam
E as mentiras que se contam
Multe-formas de enganar
Formas doces, de “doce” fel
Que reflete o amargo da alma mentirosa
Na dor do engano sentido
Dentro do próprio ser.
Dor de palavras de “vida” morta
Que enganam um peito nu
Feridas abertas de cicatrizes incuráveis
Que não se mostram no corpo
Mas mostra-se na alma
Dor e engano.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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Hum... Eis aí uma grande poetisa!!
ResponderExcluirParabéns! Gostei!
A mentira (infelizmente) é um mal necessário para a vida social... Mas esse poema tá lindo, parabéns..
ResponderExcluirMuito lindo esse poema, mas um pouco triste, também.
ResponderExcluirAcredito que os nossos escritos são produtos do nosso pensamento e, portanto, refletem um pouco de nós, em dado momento de nossas vidas.
Como já dizia o saudoso Fernando Pessoa: "O poeta é um fingidor/ finge tão completamente/que chega a fingir que é dor/ a dor que deveras sente (...)"