Sem som, sem rima, sem rumo
Esse poema mais que vagabundo
Sem nome, sem choro, nem vela
Um poema ruim que ninguém espera
Talvez mais vagabundo que ele seja o seu poeta
Que de tão vagabundo vive vagabundamente
A escrever um poema assim, tão vagabundo
Que não vem cantar amores,
Nem expõe dores...
Nem ao menos rir-se do que não tem graça
Ou talvez do que tenha
Fala apenas o que surge vagabundamente
O vagabundear das palavras
Nem ele sabe ao certo o que quer dizer
E se quer mesmo dizer alguma coisa
Posto que é um poema vagabundo
Sem som, sem rima, sem rumo.
domingo, 11 de outubro de 2009
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